Nível conceitual - Pré-silábico 1
- As crianças não vislumbram que a escrita tem a ver com a pronúncia das partes de cada palavra.
- As crianças produzem riscos e/ou rabiscos típicos da escrita que tem como forma básica a letra de imprensa ou a cursiva, podendo então realizar rabiscos separados com linhas curvas ou retas ou rabiscos ondulados e emendados.
- As crianças fazem tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido.
- Somente quem escreve pode interpretar o que está escrito.
- A escrita ainda não está constituída como objeto substituto.
- As crianças usam os mesmos sinais gráficos (letras convencionais ou símbolos, ou mesmo pseudoletras - letras inventadas pela criança) para escrever tudo o que deseja.
- As crianças acham que os nomes das pessoas e das coisas têm relação com o seu tamanho ou idade: as pessoas, animais ou objetos grandes devem ter nomes grandes; os objetos ou pessoas pequenas, nomes pequenos. Presença marcante do realismo nominal.
- As crianças não separam números de letras, já que ambos os caracteres envolvem linhas retas ou curvas.
- As crianças acreditam que se escrevem apenas os nomes das coisas (substantivos).
- As crianças só entendem a leitura de desenhos, gravuras, não diferenciando texto de gravura.
- A leitura é global.
- A letra inicial é suficiente para identificar uma palavra ou nome.
- As categorias linguísticas - letra, palavra, frase, texto - não são claramente definidas pela criança.
- As crianças acreditam que para poder ler não pode haver duas letras iguais, uma ao lado da outra.
- Reconhecem que as letras desempenham um papel na escrita. Compreendem que somente com as letras é possível escrever.
- Surge a compreensão ampla da vinculação do discurso oral com o texto escrito.
- Fazem distinções entre imagem, texto ou palavras, letras e números - o signo gráfico é desvinculado do figurativo.
- Estabelecem macrovinculações do que se pensa com o que se escreve.
- A vinculação com a pronúncia ainda não é percebida.
- A ordem e a qualidade das letras não são ainda fundamentais para a distinção de uma palavra de outra. Duas palavras podem ser pensadas como sendo a mesma, porque possuem certas letras iguais.
- As crianças já descobriram, quando lhes são apresentados materiais gráficos, que coisas diferentes têm nomes diferentes. Imprimem, então, diferenças nas grafias das palavras, muitas vezes mudando apenas a ordem das letras, principalmente quando possuem poucos recursos gráficos (usam poucas letras ou pseudoletras).
- Eixo qualitativo - para que seja possível ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos. Eixo quantitativo - as crianças, de modo geral, exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra.
- Observação: Os critérios de variedade e quantidade permanecerão durante bastante tempo e concorrerão para o aparecimento de muitos conflitos para as crianças; entretanto, eles são benéficos por gerarem situações de incoerência e insatisfação, forçando a busca de novas formas de interpretação.
- O rompimento da criança com um esquema anterior de interpretação, face aos conflitos que surgem, constitui um momento precioso de evolução dentro do processo de construção, ou seja, da reinvenção do sistema.
- As crianças fazem sempre uma correspondência global quando lêem palavras ou orações; não percebem ainda as partes. Também não fazem a correspondência, termo a termo, entre o que é falado e o que está escrito.
- A escrita das palavras não é estável.
- A ordem das letras na palavra não é importante.
- Categorias lingüísticas (letra, palavra, frase, texto) não são bem definidas.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS - SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
As atividades sugeridas abaixo irão preparar a criança para um melhor desempenho nas atividades escritas e darão suporte durante todo o processo de alfabetização.
- Trabalho intenso com os nomes das crianças, destacando as letras iniciais - atividades variadas com fichas, crachás e alfabeto móvel.
- Contato com farto e variado material escrito - revistas, jornais, cartazes, livros, jogos, rótulos, embalagens, textos do professor e dos alunos, músicas, poesias, parlendas, entre outros.
- Observação de atos de leitura e escrita.
- Audição de leitura com e sem imagem - notícias, propagandas, histórias, cartas, bilhetes etc.
- Hora de leitura - livros, revistas e jornais à escolha da criança.
- Atividades de escrita espontânea - listas, relatórios, auto-ditado.
- Atividades para distinção de letras e numerais.
- Manipulação intensa do alfabeto móvel.
- Desenho livre, pintura, modelagem, recorte, dobradura.
- Caixa com palavras ou nomes significativos - de cada aluno ou da classe.
- Classificação de palavras ou nomes que se parecem - as que começam com a mesma letra, as que possuem o mesmo número de letras, palavras grandes e pequenas etc.
- Memorização de como se escrevem algumas palavras (fonte de conflito).
- Jogos diversos
= bingo de letras, de iniciais de nomes, de nomes e outros,
= memória de letras, nomes, desenhos;
= dominós associando nomes e iniciais, desenhos, letras;
= baralho de nomes, figuras;
= quebra-cabeças variados com gravuras, nomes, letras;
= pescaria de nomes, letras iniciais ou de letras do alfabeto.
- Jogos com cartões:
= parear cartões com nomes iguais;
= parear cartões com desenhos;
= parear cartões com letras.
- Jogos com o alfabeto móvel:
= cobrir fichas ou crachás;
= formar o próprio nome e os dos colegas à vista do modelo;
= separar e agrupar letras iguais;
= classificar letras segundo número de aberturas e hastes, partes fechadas e hastes, curvas ou retas.
- Álbuns:
= de rótulos e embalagens;
= de nomes e retratos ou auto-retrato;
= da história de vida da criança.
- Jogos e brincadeiras orais:
= com rimas;
= adivinhações;
= telefone sem fio;
= hora de surpresa;
= recados orais;
= jornal falado.
- Outras atividades e brincadeiras:
= leitura de poesias e quadrinhos, parlendas, músicas etc.
= planejamento da rotina do dia;
= avaliação dos trabalhos do dia;
= relatório oral de experiências;
= histórias mudas;
= produção de texto oral – coletivo;
= conversa informal;
= correio;
= etiquetação de objetos;
= estudo e interpretação de gravuras;
= jogos de atenção;
= análise e síntese de palavras;
= interpretação oral de textos;
= reescrita com representação através de desenhos do texto trabalhado;
= reconto e reescrita de histórias;
= auto ditado e escritas espontâneas.
É necessária imaginação pedagógica para dar às crianças oportunidades ricas e variadas de interagir com a linguagem escrita.
NÍVEL SILÁBICO
Quando a criança sai do nível pré-silábico e entra no nível silábico, ela deixa de apoiar-se em idéias de “aspectos figurativos” do referente à palavra que o representa, ou seja, cada palavra é sempre escrita com as mesmas letras; começa a ver que tudo que se diz se escreve.
Neste nível, a criança encontra uma nova formula para entrar no mundo da escrita, descobrindo que pode escrever uma letra para cada sílaba da palavra e uma letra por palavra na frase.
CARACTERÍSTICA DA ESCRITA E DA LEITURA
- A vinculação entre escrita e pronúncia – parte do que se fala corresponde à parte da escrita. A criança trabalha com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala.
- Correspondência quantitativa de sílabas orais – uma letra para cada sílaba na palavra, uma letra para cada palavra na frase ou uma letra por sílaba oral também na frase. Há crianças que não escrevem nada para verbos.
- Compreensão da estabilidade da escrita das palavras. Tudo que se diz se escreve (não só os substantivos).
- Tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita.
- Correspondência entre partes do texto (cada letra) e partes da expressão oral (recorte silábico do nome).
- Essa hipótese silábica pode parecer com grafias distantes das formas das letras ou com grafias já bem diferenciadas – às vezes pode parecer com sinais e não com letras.
- A criança convive com as formas fixas fornecidas pelo mundo e a hipótese silábica que ela constitui.
- Podem desaparecer momentaneamente as exigências de variedade e de quantidade mínima de caracteres.
- Conflito cognitivo entre as exigências de quantidade mínima e a escrita silábica de palavras dissílabas e monossílabas.
- A criança busca sempre as unidades menores que compõem a totalidade que tenta representar por escrito.
- Leitura e escrita começam e ser vistas como duas ações com certo tipo de interligação coerente.
- As crianças podem estar num nível na escrita e em outro na leitura.
O TRABALHO COM PALAVRAS
As crianças já começam a vincular a fala à escrita, por isso são exploradas as vinculações sonoras – a divisão das palavras em tantas letras quantas forem suas sílabas orais.
Quando se tornam silábicas, associam uma letra para cada sílaba.
O TRABALHO COM TEXTOS
É muito importante o trabalho com leitura de histórias infantis.
Histórias poderão surgir desenhos e dos desenhos possíveis histórias.
O trabalho com diferentes textos, parlendas, músicas, poesias, entre outros, propicia no nível silábico um trabalho fecundo com rimas, análises sonoras de palavras, remontagem de texto com frases fatiadas ou fatiadas em palavras.
O reconto e a reescrita também estará entre as inúmeras atividades didáticas deste nível.
ATIVIDADES QUE ENVOLVAM FRASES E TEXTOS PARA FACILITAR O DISCURSO ORAL E TEXTO ESCRITO
- Escrita e recebimento de cartas, recados, sugestões, avisos e outros;
- Elaboração de textos coletivos;
- Transcrição de contos e brincadeiras, histórias inventadas pelas crianças, acontecimentos atuais, ocorrências;
- Reconto e reescrita de histórias;
- Leitura de poesias, músicas, parlendas, histórias e outros textos significativos e previamente memorizados;
- Identificação de frases pelo seu correspondente oral.
TRABALHO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS
- Análise sonora sobre as iniciais dos nomes próprios e palavras significativas;
- Desmembramento oral dos nomes e das palavras em sílabas (pedacinhos); pronúncia pausada das palavras, solicitando-se aos alunos que contem os pedacinhos.
- Classificação de palavras com o mesmo número de sílabas (pedacinhos) que iniciam com a mesma letra;
- Completar lacunas em textos e palavras;
- Jogos variados com gravuras e letras iniciais, com gravuras e palavras;
- Dicionário ilustrado com desenhos ou gravuras e escrita dos respectivos nomes do jeito de criança;
- Auto-ditado, listas, escritas espontâneas diversas;
- Atividades para trabalhar com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras (meio das palavras);
- Ditado de palavras e frases para diagnóstico do nível conceitual dos alunos;
- Ditado feito pelos próprios alunos, cada um falando uma palavra;
- Ditado com gravuras para os alunos escreverem apenas a letra inicial;
- Ditado para si mesmo; todos os alunos pensam o seu próprio ditado e após a atividade o professor ouve o que todos os alunos quiseram escrever;
- Ditado para o professor; os alunos ditam palavras ou frases para o professor escrever no quadro negro e ainda ditam como deve escrevê-las, depois de escrever nas versões dos alunos o professor mostra como é escrito nos livros;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Montar o alfabeto móvel nomes e palavras livremente;
- Trabalhar com réguas de letras, carimbos, máquinas de escrever, jogos com letras e palavras;
- Construir conjuntos de nomes e palavras para cada letra do alfabeto; expor na sala;
- Comparar o conjunto de letras expostas na parede da sala com folha mimeografada que receberam;
- Completar palavras com a primeira letra (usar o alfabeto móvel);
- Contar o número de palavras de cada frase.
* Recebido do Grupo do Google *
- As crianças não vislumbram que a escrita tem a ver com a pronúncia das partes de cada palavra.
- As crianças produzem riscos e/ou rabiscos típicos da escrita que tem como forma básica a letra de imprensa ou a cursiva, podendo então realizar rabiscos separados com linhas curvas ou retas ou rabiscos ondulados e emendados.
- As crianças fazem tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido.
- Somente quem escreve pode interpretar o que está escrito.
- A escrita ainda não está constituída como objeto substituto.
- As crianças usam os mesmos sinais gráficos (letras convencionais ou símbolos, ou mesmo pseudoletras - letras inventadas pela criança) para escrever tudo o que deseja.
- As crianças acham que os nomes das pessoas e das coisas têm relação com o seu tamanho ou idade: as pessoas, animais ou objetos grandes devem ter nomes grandes; os objetos ou pessoas pequenas, nomes pequenos. Presença marcante do realismo nominal.
- As crianças não separam números de letras, já que ambos os caracteres envolvem linhas retas ou curvas.
- As crianças acreditam que se escrevem apenas os nomes das coisas (substantivos).
- As crianças só entendem a leitura de desenhos, gravuras, não diferenciando texto de gravura.
- A leitura é global.
- A letra inicial é suficiente para identificar uma palavra ou nome.
- As categorias linguísticas - letra, palavra, frase, texto - não são claramente definidas pela criança.
- As crianças acreditam que para poder ler não pode haver duas letras iguais, uma ao lado da outra.
- Reconhecem que as letras desempenham um papel na escrita. Compreendem que somente com as letras é possível escrever.
- Surge a compreensão ampla da vinculação do discurso oral com o texto escrito.
- Fazem distinções entre imagem, texto ou palavras, letras e números - o signo gráfico é desvinculado do figurativo.
- Estabelecem macrovinculações do que se pensa com o que se escreve.
- A vinculação com a pronúncia ainda não é percebida.
- A ordem e a qualidade das letras não são ainda fundamentais para a distinção de uma palavra de outra. Duas palavras podem ser pensadas como sendo a mesma, porque possuem certas letras iguais.
- As crianças já descobriram, quando lhes são apresentados materiais gráficos, que coisas diferentes têm nomes diferentes. Imprimem, então, diferenças nas grafias das palavras, muitas vezes mudando apenas a ordem das letras, principalmente quando possuem poucos recursos gráficos (usam poucas letras ou pseudoletras).
- Eixo qualitativo - para que seja possível ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos. Eixo quantitativo - as crianças, de modo geral, exigem um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra.
- Observação: Os critérios de variedade e quantidade permanecerão durante bastante tempo e concorrerão para o aparecimento de muitos conflitos para as crianças; entretanto, eles são benéficos por gerarem situações de incoerência e insatisfação, forçando a busca de novas formas de interpretação.
- O rompimento da criança com um esquema anterior de interpretação, face aos conflitos que surgem, constitui um momento precioso de evolução dentro do processo de construção, ou seja, da reinvenção do sistema.
- As crianças fazem sempre uma correspondência global quando lêem palavras ou orações; não percebem ainda as partes. Também não fazem a correspondência, termo a termo, entre o que é falado e o que está escrito.
- A escrita das palavras não é estável.
- A ordem das letras na palavra não é importante.
- Categorias lingüísticas (letra, palavra, frase, texto) não são bem definidas.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS - SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA O NÍVEL PRÉ-SILÁBICO
As atividades sugeridas abaixo irão preparar a criança para um melhor desempenho nas atividades escritas e darão suporte durante todo o processo de alfabetização.
- Trabalho intenso com os nomes das crianças, destacando as letras iniciais - atividades variadas com fichas, crachás e alfabeto móvel.
- Contato com farto e variado material escrito - revistas, jornais, cartazes, livros, jogos, rótulos, embalagens, textos do professor e dos alunos, músicas, poesias, parlendas, entre outros.
- Observação de atos de leitura e escrita.
- Audição de leitura com e sem imagem - notícias, propagandas, histórias, cartas, bilhetes etc.
- Hora de leitura - livros, revistas e jornais à escolha da criança.
- Atividades de escrita espontânea - listas, relatórios, auto-ditado.
- Atividades para distinção de letras e numerais.
- Manipulação intensa do alfabeto móvel.
- Desenho livre, pintura, modelagem, recorte, dobradura.
- Caixa com palavras ou nomes significativos - de cada aluno ou da classe.
- Classificação de palavras ou nomes que se parecem - as que começam com a mesma letra, as que possuem o mesmo número de letras, palavras grandes e pequenas etc.
- Memorização de como se escrevem algumas palavras (fonte de conflito).
- Jogos diversos
= bingo de letras, de iniciais de nomes, de nomes e outros,
= memória de letras, nomes, desenhos;
= dominós associando nomes e iniciais, desenhos, letras;
= baralho de nomes, figuras;
= quebra-cabeças variados com gravuras, nomes, letras;
= pescaria de nomes, letras iniciais ou de letras do alfabeto.
- Jogos com cartões:
= parear cartões com nomes iguais;
= parear cartões com desenhos;
= parear cartões com letras.
- Jogos com o alfabeto móvel:
= cobrir fichas ou crachás;
= formar o próprio nome e os dos colegas à vista do modelo;
= separar e agrupar letras iguais;
= classificar letras segundo número de aberturas e hastes, partes fechadas e hastes, curvas ou retas.
- Álbuns:
= de rótulos e embalagens;
= de nomes e retratos ou auto-retrato;
= da história de vida da criança.
- Jogos e brincadeiras orais:
= com rimas;
= adivinhações;
= telefone sem fio;
= hora de surpresa;
= recados orais;
= jornal falado.
- Outras atividades e brincadeiras:
= leitura de poesias e quadrinhos, parlendas, músicas etc.
= planejamento da rotina do dia;
= avaliação dos trabalhos do dia;
= relatório oral de experiências;
= histórias mudas;
= produção de texto oral – coletivo;
= conversa informal;
= correio;
= etiquetação de objetos;
= estudo e interpretação de gravuras;
= jogos de atenção;
= análise e síntese de palavras;
= interpretação oral de textos;
= reescrita com representação através de desenhos do texto trabalhado;
= reconto e reescrita de histórias;
= auto ditado e escritas espontâneas.
É necessária imaginação pedagógica para dar às crianças oportunidades ricas e variadas de interagir com a linguagem escrita.
NÍVEL SILÁBICO
Quando a criança sai do nível pré-silábico e entra no nível silábico, ela deixa de apoiar-se em idéias de “aspectos figurativos” do referente à palavra que o representa, ou seja, cada palavra é sempre escrita com as mesmas letras; começa a ver que tudo que se diz se escreve.
Neste nível, a criança encontra uma nova formula para entrar no mundo da escrita, descobrindo que pode escrever uma letra para cada sílaba da palavra e uma letra por palavra na frase.
CARACTERÍSTICA DA ESCRITA E DA LEITURA
- A vinculação entre escrita e pronúncia – parte do que se fala corresponde à parte da escrita. A criança trabalha com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala.
- Correspondência quantitativa de sílabas orais – uma letra para cada sílaba na palavra, uma letra para cada palavra na frase ou uma letra por sílaba oral também na frase. Há crianças que não escrevem nada para verbos.
- Compreensão da estabilidade da escrita das palavras. Tudo que se diz se escreve (não só os substantivos).
- Tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita.
- Correspondência entre partes do texto (cada letra) e partes da expressão oral (recorte silábico do nome).
- Essa hipótese silábica pode parecer com grafias distantes das formas das letras ou com grafias já bem diferenciadas – às vezes pode parecer com sinais e não com letras.
- A criança convive com as formas fixas fornecidas pelo mundo e a hipótese silábica que ela constitui.
- Podem desaparecer momentaneamente as exigências de variedade e de quantidade mínima de caracteres.
- Conflito cognitivo entre as exigências de quantidade mínima e a escrita silábica de palavras dissílabas e monossílabas.
- A criança busca sempre as unidades menores que compõem a totalidade que tenta representar por escrito.
- Leitura e escrita começam e ser vistas como duas ações com certo tipo de interligação coerente.
- As crianças podem estar num nível na escrita e em outro na leitura.
O TRABALHO COM PALAVRAS
As crianças já começam a vincular a fala à escrita, por isso são exploradas as vinculações sonoras – a divisão das palavras em tantas letras quantas forem suas sílabas orais.
Quando se tornam silábicas, associam uma letra para cada sílaba.
O TRABALHO COM TEXTOS
É muito importante o trabalho com leitura de histórias infantis.
Histórias poderão surgir desenhos e dos desenhos possíveis histórias.
O trabalho com diferentes textos, parlendas, músicas, poesias, entre outros, propicia no nível silábico um trabalho fecundo com rimas, análises sonoras de palavras, remontagem de texto com frases fatiadas ou fatiadas em palavras.
O reconto e a reescrita também estará entre as inúmeras atividades didáticas deste nível.
ATIVIDADES QUE ENVOLVAM FRASES E TEXTOS PARA FACILITAR O DISCURSO ORAL E TEXTO ESCRITO
- Escrita e recebimento de cartas, recados, sugestões, avisos e outros;
- Elaboração de textos coletivos;
- Transcrição de contos e brincadeiras, histórias inventadas pelas crianças, acontecimentos atuais, ocorrências;
- Reconto e reescrita de histórias;
- Leitura de poesias, músicas, parlendas, histórias e outros textos significativos e previamente memorizados;
- Identificação de frases pelo seu correspondente oral.
TRABALHO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS
- Análise sonora sobre as iniciais dos nomes próprios e palavras significativas;
- Desmembramento oral dos nomes e das palavras em sílabas (pedacinhos); pronúncia pausada das palavras, solicitando-se aos alunos que contem os pedacinhos.
- Classificação de palavras com o mesmo número de sílabas (pedacinhos) que iniciam com a mesma letra;
- Completar lacunas em textos e palavras;
- Jogos variados com gravuras e letras iniciais, com gravuras e palavras;
- Dicionário ilustrado com desenhos ou gravuras e escrita dos respectivos nomes do jeito de criança;
- Auto-ditado, listas, escritas espontâneas diversas;
- Atividades para trabalhar com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras (meio das palavras);
- Ditado de palavras e frases para diagnóstico do nível conceitual dos alunos;
- Ditado feito pelos próprios alunos, cada um falando uma palavra;
- Ditado com gravuras para os alunos escreverem apenas a letra inicial;
- Ditado para si mesmo; todos os alunos pensam o seu próprio ditado e após a atividade o professor ouve o que todos os alunos quiseram escrever;
- Ditado para o professor; os alunos ditam palavras ou frases para o professor escrever no quadro negro e ainda ditam como deve escrevê-las, depois de escrever nas versões dos alunos o professor mostra como é escrito nos livros;
- Colocar letras em ordem alfabética;
- Montar o alfabeto móvel nomes e palavras livremente;
- Trabalhar com réguas de letras, carimbos, máquinas de escrever, jogos com letras e palavras;
- Construir conjuntos de nomes e palavras para cada letra do alfabeto; expor na sala;
- Comparar o conjunto de letras expostas na parede da sala com folha mimeografada que receberam;
- Completar palavras com a primeira letra (usar o alfabeto móvel);
- Contar o número de palavras de cada frase.
* Recebido do Grupo do Google *
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