Para entender os níveis da escrita infantil
Pré-silábico: quando a criança se encontra no nível da garatuja (rabiscos);
Silábico sem valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba.
Por exemplo:
Para boneca ela escreve TMZ;
Silábico com valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba
também, mas com as letras que pertence a palavra, como por exemplo:
Para boneca ela escreve: OEA ou BNC, ou então BEA...
Silábico alfabético: quando a criança já começa a ter a noção de sílaba, como por exemplo:
Para boneca escreve: BONCA, ou BNCA...
E no nível alfabético quando ela já escreve alfabeticamente, mas podem ocorrer erros de ortografia, como: para cachorro ela escreve CAXORRO...
Mas para saber realmente em que nível a criança se encontra, a escrita tem que ser seguida da leitura. Assim que você pedir para a criança escrever uma palavra fazer com que ela leia-a em seguida com os dedinhos, marcando assim sua escrita.
Sugestões para os Níveis Conceituais
Pré-Silábico:
Por exemplo:
Para boneca ela escreve TMZ;
Silábico com valor sonoro convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba
também, mas com as letras que pertence a palavra, como por exemplo:
Para boneca ela escreve: OEA ou BNC, ou então BEA...
Silábico alfabético: quando a criança já começa a ter a noção de sílaba, como por exemplo:
Para boneca escreve: BONCA, ou BNCA...
E no nível alfabético quando ela já escreve alfabeticamente, mas podem ocorrer erros de ortografia, como: para cachorro ela escreve CAXORRO...
Mas para saber realmente em que nível a criança se encontra, a escrita tem que ser seguida da leitura. Assim que você pedir para a criança escrever uma palavra fazer com que ela leia-a em seguida com os dedinhos, marcando assim sua escrita.
Sugestões para os Níveis Conceituais
Pré-Silábico:
Trabalhar com nomes próprios; alfabeto móvel (montar palavras de alguma poesia já conhecida pelos alunos); escrita espontânea '' listas'' (frutas, animais, objetos...); seqüência alfabética; quebra-cabeça de palavras (nomes, frutas, animais...); recorte e colagem de palavras; rótulos; parlendas e quadrinhas; observação de quantidade de letras entre palavras grandes e pequenas.
Silábico: Quebra-cabeça com palavras (poesias, parlendas...); jogo da memória; trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas; jogo da forca; bingo de palavras; alfabeto móvel; receitas; escrita espontânea; músicas, poesias, adivinhas; dicionário ilustrado.Silábico-Alfabético: Textos coletivos; acrósticos; cruzadinhas; caça-palavras; textos, músicas, parlendas, quadrinhas fatiados.
Silábico: Quebra-cabeça com palavras (poesias, parlendas...); jogo da memória; trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas; jogo da forca; bingo de palavras; alfabeto móvel; receitas; escrita espontânea; músicas, poesias, adivinhas; dicionário ilustrado.Silábico-Alfabético: Textos coletivos; acrósticos; cruzadinhas; caça-palavras; textos, músicas, parlendas, quadrinhas fatiados.
Alfabéticos: Textos coletivos; escrita e leitura de textos diversos; cruzadinha com desafios, bilhetes, montar livro com estrofes de poesias; notícias; criar histórias a partir de outras.Uma atividade legal também é o ditado (de criança para criança), onde podemos trabalhar as duplas produtivas.
Duplas produtivas
Pré-silábicos com silábicos com valor
Silábicos com silábicos alfabéticos
Silábicos com alfabéticos.
Pré-silábicos com silábicos com valor
Silábicos com silábicos alfabéticos
Silábicos com alfabéticos.
Jogos e Atividades para Alfabetização
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituição.
2- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: O educador elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.
5- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.
8- Jogo dos 7 erros: O educador escreve um texto conhecido (música, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.
9- Caça palavras: O educador monta o quadro e dá só uma pista: "Ache 5 nomes de animais" por exemplo.
10- Caça palavras: O educador monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: O educador dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: O par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: O par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: O par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e "descobre" quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.
16- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
17- Cruzadinha: O educador monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: As cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
20- Bingo: O educador deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). O educador sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
21- Bingo: As cartelas devem conter letras variadas. O educador dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: Montar quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a "ordem das letras"
22- Quebra cabeça de rótulos: Montar quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a "ordem das letras"
23- Dominó de palavras: Em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: O educador recorta de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um "estranho" (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por "A" e uma por "J"; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: Os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecido e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- "Procure seu irmão": Os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.
27- Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um. Vá dando as tarefas, uma a uma:
* levantar a letra ___
* organizar em ordem alfabética
* o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
* formar frases com a palavra escolhida
* formar palavras com o alfabeto móvel
* contar as letras de cada palavra
* separar as palavras em sílabas
* montar histórias com as palavras formadas
* montar o nome dos colegas da sala
* montar os nomes dos componentes do grupo
* levantar a letra ___
* organizar em ordem alfabética
* o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
* formar frases com a palavra escolhida
* formar palavras com o alfabeto móvel
* contar as letras de cada palavra
* separar as palavras em sílabas
* montar histórias com as palavras formadas
* montar o nome dos colegas da sala
* montar os nomes dos componentes do grupo
28 - Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa.
O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa.
O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.
29- Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso). Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo; Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo:
* com o desenho da frente dos cartões;
* com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
* com o número de sílabas das palavras dos cartões;
* com a letra inicial;
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro (didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br%29/
30 - Treino de rimas: Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes
são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/.
Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31- Treino de aliterações: Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso). Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo; Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo:
* com o desenho da frente dos cartões;
* com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
* com o número de sílabas das palavras dos cartões;
* com a letra inicial;
Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro (didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br%29/
30 - Treino de rimas: Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes
são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/.
Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.
31- Treino de aliterações: Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32- Treino de consciência de palavras: Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33- Batucando: A professora fala uma palavra e o aluno "batuca" na mesa de acordo com o número de silabas.
34- Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35 - Lá vai a barquinha carregadinha de... : A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.
36 - Adivinhando a palavra: O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial )
37 - Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38 - Descoberta de palavras com o mesmo sentido: Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
* O médico trata dos doentes* O doutor trata dos doentes Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:* Bonita, bela;* Malvado, mau;* Rapaz; moço* Bebê; neném;* Saboroso; gostoso
* O médico trata dos doentes* O doutor trata dos doentes Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:* Bonita, bela;* Malvado, mau;* Rapaz; moço* Bebê; neném;* Saboroso; gostoso
39 - Descoberta de palavras com mais de um significado: Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40 - Respondendo a perguntas engraçadas: Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
* a asa do bule tem penas?* O pé da mesa usa meia?* A casa do botão tem telhado?
* a asa do bule tem penas?* O pé da mesa usa meia?* A casa do botão tem telhado?
41 - Escrita com música:
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos;
2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel;
3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor;
4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música;
5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos;
2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel;
3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor;
4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música;
5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.
42 - Conversa por escrito:
1) dividir a classe em duplas;
2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel;
3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações:1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida;2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: Ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
1) dividir a classe em duplas;
2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel;
3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações:1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida;2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: Ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43 - Interpretando por escrito:
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma;
2) numerá-los de 1 a 4;
3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas);
4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos;5) ler as interpretações obtidas.
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma;
2) numerá-los de 1 a 4;
3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas);
4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos;5) ler as interpretações obtidas.
44 - Brincando com as cores:
1) dividir a classe em equipes de 4 elementos;
2) numerar os participantes de cada uma;
3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos;
4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida;
5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes.
Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando "dar pistas" a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
1) dividir a classe em equipes de 4 elementos;
2) numerar os participantes de cada uma;
3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos;
4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida;
5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes.
Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando "dar pistas" a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45 - Compondo um belo texto-poema:
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro;
3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas;
4) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro;
3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas;
4) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.
46 - Cinema imaginário:
1) dividir a sala em equipes ou grupos;
2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes;
3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas;
4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
"A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados,...)
1) dividir a sala em equipes ou grupos;
2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes;
3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas;
4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
"A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados,...)
47 - Criação de um país imaginário:
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe;
3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela;
4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48 - “Se eu fosse...":
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser;
3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser;
4) pedir que exponham suas produções aos colegas;
5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
1) dividir os alunos em equipes ou grupos;
2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe;
3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela;
4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.
48 - “Se eu fosse...":
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser;
3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser;
4) pedir que exponham suas produções aos colegas;
5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.
49 - Homem e natureza ou homem x ecologia:
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que ouçam as canções "Sobradinho" – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e "Passaredo" – Francis Hime e Chico Buarque ("Meus caros amigos" – Philips);3) explicar aos alunos o seguinte: a canção "Sobradinho" trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... Com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção "Passaredo", por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocada pelo homem;
4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.
Algumas dicas para alfabetizar
- Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
- Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
- Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
- Explore cartazes, vídeos, filmes.
- Traga jornais e revistas para a sala de aula.
- Aproveite todo o ambiente escolar.
- Crie aulas diferentes e divertidas.
- Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
- Busque auxílio nos meios de comunicação.
- Troque experiências com os colegas.
- Valorize as opiniões de seus alunos.
- Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
- Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
- Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
(Artigo de Maria Luiza Kraemer)
PRÉ-SILÁBICA
*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança. Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)
1) dividir a classe em equipes ou grupos;
2) pedir que ouçam as canções "Sobradinho" – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e "Passaredo" – Francis Hime e Chico Buarque ("Meus caros amigos" – Philips);3) explicar aos alunos o seguinte: a canção "Sobradinho" trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... Com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção "Passaredo", por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocada pelo homem;
4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.
Algumas dicas para alfabetizar
- Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
- Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
- Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
- Explore cartazes, vídeos, filmes.
- Traga jornais e revistas para a sala de aula.
- Aproveite todo o ambiente escolar.
- Crie aulas diferentes e divertidas.
- Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
- Busque auxílio nos meios de comunicação.
- Troque experiências com os colegas.
- Valorize as opiniões de seus alunos.
- Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
- Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
- Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.
(Artigo de Maria Luiza Kraemer)
PRÉ-SILÁBICA
*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança. Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)
*Escrita sem controle de quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita. A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro) A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca) M H O T I P E R T C L P M N B O (suco) A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita. A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro) A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca) M H O T I P E R T C L P M N B O (suco) A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)
*Escrita UnigráficaA criança utiliza somente uma letra para representar a palavra. A (brigadeiro) L (pipoca) F (suco) C (bis)
*Escrita Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes. Predomínio de grafias convencionais. A L N I (brigadeiro) A L N I (pipoca) A L N I (suco) A L N I (bis)
*Quantidade variável: Repertório Fixo/Parcial
Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro) A M T (pipoca) A M T S A (suco)S A T (bis)
Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro) A M T (pipoca) A M T S A (suco)S A T (bis)
*Quantidade constante: Repertório variável
Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras. HRUM (brigadeiro) ASGK (pipoca) ONBJ (suco)CFTV (bis)
*Quantidade variável: Repertório variado
Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.
R A M Q N (brigadeiro) A B E A M F (pipoca) G E P F A (suco) O S D L (bis)*Quantidade e repertório variáveis: Presença de valor sonoro início e/ou fim
Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final. I M S A B R O (brigadeiro) I B R N S A (pipoca) U R M T O (suco) I N B O X I X (bis)
SILÁBICA
*Sem valor sonoro:A criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente:R O M T (brigadeiro)B U D (pipoca)A S (suco) R (bis)
*Iniciando uma correspondência sonora:A criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba. I T M O (brigadeiro) P Q A (pipoca) R O (suco) G I (bis)
Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras. HRUM (brigadeiro) ASGK (pipoca) ONBJ (suco)CFTV (bis)
*Quantidade variável: Repertório variado
Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.
R A M Q N (brigadeiro) A B E A M F (pipoca) G E P F A (suco) O S D L (bis)*Quantidade e repertório variáveis: Presença de valor sonoro início e/ou fim
Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final. I M S A B R O (brigadeiro) I B R N S A (pipoca) U R M T O (suco) I N B O X I X (bis)
SILÁBICA
*Sem valor sonoro:A criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente:R O M T (brigadeiro)B U D (pipoca)A S (suco) R (bis)
*Iniciando uma correspondência sonora:A criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba. I T M O (brigadeiro) P Q A (pipoca) R O (suco) G I (bis)
*Com valor sonoro:
A criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogal e outras vezes consoante e vogal. I A E O – B H D O (brigadeiro)I O A – P O K (pipoca)U O – S C (suco)I S – B I (bis)
*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária:Momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro) I O K E C (pipoca) U O K U (suco) I S I S (bis)
SILÁBICA - ALFABÉTICA
A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.B I H D R O (brigadeiro) P I P O K (pipoca) S U K O (suco) B I Z (bis)
ALFABÉTICA
A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas.. BRIGADEIRO PIPOCA SUCO BIS
Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.
A criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogal e outras vezes consoante e vogal. I A E O – B H D O (brigadeiro)I O A – P O K (pipoca)U O – S C (suco)I S – B I (bis)
*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária:Momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro) I O K E C (pipoca) U O K U (suco) I S I S (bis)
SILÁBICA - ALFABÉTICA
A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.B I H D R O (brigadeiro) P I P O K (pipoca) S U K O (suco) B I Z (bis)
ALFABÉTICA
A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas.. BRIGADEIRO PIPOCA SUCO BIS
Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.
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